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Somando a incidência dos três estados da região Sul, a projeção é que sejam registrados 11.230 novos casos de câncer de mama em cada ano do biênio 2024/2025, totalizando assim 22.460 mulheres sulistas recebendo o diagnóstico da doença no período.
Os casos anuais por estado são Paraná (3.650), Rio Grande do Sul (3.720) e Santa Catarina (3.860). Por sua vez, a prevalência de Santa Catarina é a maior do país, com taxa de 74,79 casos para cada 100 mil pessoas.
Os dados são de levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) nos dados oficiais do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Câncer de mama REGIÃO SUL |
INCIDÊNCIA (número de novos casos anuais previstos para 2024 e 2025) |
PREVALÊNCIA (número de casos para cada 100 mil pessoas / taxa ajustada) |
Paraná | 3.650 | 41,06 |
Rio Grande do Sul | 3.720 | 36,60 |
Santa Catarina | 3.860 | 74,79 |
TOTAL | 11.230 |
NÚMEROS DE CÂNCER DE MAMA EM TODO O PAÍS E NO MUNDO
O câncer de mama, doença que representa três em cada dez casos de câncer nas mulheres brasileiras, é o mais comum em mais de 157 países. No Brasil, a projeção para 2024 e 2025, é que 73.610 mulheres, em cada um destes anos, devem receber o diagnóstico de câncer de mama.
Em todo o mundo, são registrados 2,3 milhões de novos anuais, com projeção de saltar para 2,9 milhões em 2035, o que representa um aumento de 27% no número absoluto de casos na próxima década.
No período, a projeção é que a mortalidade anual por câncer de mama passe de 666 mil para 888 mil, um aumento de 33%. O câncer de mama não é exclusivo das mulheres. Cerca de 0,5% a 1% dos casos ocorrem em homens. Isso representa 1 caso em homem a cada 100 a 200 casos em mulheres.
Os dados acima, referenciados pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e os levantamentos Cancer Today e Cancer Tomorrow da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer da Organização Mundial da Saúde (IARC/OMS), precisam ser vistos além dos números, alerta a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), que reforça a importância da campanha Outubro Rosa para a conscientização sobre a doença, estimulando, junto à população, medidas para prevenção primária (evitar que a doença ocorra, por exemplo, com adoção de estilo de vida saudável), prevenção secundária (diagnóstico precoce) e terciária (início do tratamento em prazo adequado, com qualidade).
“A estratégia mais inteligente a ser adotada por todos é a do incentivo à prevenção. A redução do número de casos nacional e globalmente de câncer de mama passa por uma dieta equilibrada, prática de atividade física, redução e manutenção do peso, limitação do consumo de bebidas alcoólicas e não fumar. Com isso, se reduz a incidência e menos mulheres vão receber o diagnóstico e venham a necessitar de tratamento”, observa o cirurgião oncológico Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e titular do Hospital de Base, de Brasília.
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