Por Redação do Antenado Paraná em 30/10/2024
Polícia Civil cumpre um mandado de prisão preventiva e nove de busca e apreensão em cinco cidades:
Curitiba; Fazenda Rio Grande, Guaratuba, Palmas, e Nova Londrina, no Noroeste. Após
aproximadamente um ano de investigações, a PCPR identificou suspeitos de armazenar e compartilhar
material pornográfico infantil pela internet.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas nesta quarta-feira (30) para cumprir um mandado de
prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão em uma operação de combate à exploração
sexual infantojuvenil praticada virtualmente. A investigação conta com apoio da Polícia Federal (PF).
A ação ocorre simultaneamente em cinco municípios paranaenses: Curitiba; Fazenda Rio Grande, na
Região Metropolitana de Curitiba; Guaratuba, no Litoral; Palmas, no Sul do estado; e Nova Londrina, no
Noroeste. Após aproximadamente um ano de investigações, a PCPR identificou suspeitos de
armazenar e compartilhar material pornográfico infantil pela internet. Em um dos casos, foi constatada
a produção desse tipo de conteúdo.
“As investigações da PCPR apontam que os suspeitos armazenavam e compartilhavam material
pornográfico infantil na internet. Em um dos casos, também houve a produção desse material e a
prática de estupro de vulnerável”, informou o delegado da PCPR Thiago Soares.
Operações de combate à exploração sexual infantojuvenil são fundamentais para proteger os direitos
de crianças e adolescentes, garantindo um ambiente seguro e combatendo práticas criminosas que
ferem a dignidade e a integridade das vítimas. Ao coibir o armazenamento, compartilhamento e
produção de material pornográfico infantil, ações como esta reforçam o compromisso da PCPR com a
preservação dos direitos humanos e a aplicação rigorosa da lei. Além de interromper atividades ilícitas,
essas operações representam um avanço na prevenção de futuros crimes, levando os responsáveis à
justiça e ampliando a conscientização sobre a gravidade desses delitos.
Segundo o delegado da PCPR José Barreto, esta é a segunda fase da operação, que teve início em
março com a prisão em flagrante de dois suspeitos.
“A operação teve a primeira fase deflagrada em março, resultando em duas prisões em flagrante.
Nesta nova fase, os policiais civis darão continuidade à repressão desses crimes, focando no
compartilhamento, armazenamento e produção de material pornográfico infantojuvenil, além do crime
de estupro de vulnerável”, explicou o delegado.
Foto: SESP
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